'Veja' sai derrotada das urnas e continua a canalhice
Uma reportagem publicada na revista "Veja" deste fim de semana relata
trechos de um novo depoimento de Marcos Valério, condenado pelo Supremo
Tribunal Federal como operador do mensalão, ao Ministério Público
Federal. Segundo a reportagem, "Valério afirma que o PT lhe pediu
dinheiro para calar um empresário" que ameaçava envolver o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho,
no assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002.
Valério diz que negou dar o dinheiro, mas que o empresário acabou sendo
pago por um amigo pessoal do ex-presidente. Esse novo depoimento foi dado em setembro, quando Valério já havia sido
condenado no julgamento do mensalão. Segundo reportagem publicada na
quinta (1º) no jornal “O Estado de São Paulo”,
que revelou a existência do depoimento, Valério marcou espontaneamente
uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e
pediu para ser incluído no programa de proteção à testemunha em troca de
mais detalhes das acusações sobre o esquema do mensalão. O jornal
afirma que o depoimento está sob sigilo. A revista "Veja" traz pontos do que seria o depoimento. Valério, na
condição de responsável por arrecadar dinheiro para financiar ações
clandestinas do PT, diz que testemunhou uma cena de chantagem contra
Lula e Carvalho, extorquidos por pessoas envolvidas na corrupção do
governo Celso Daniel, entre eles, o empresário Ronan Maria Pinto,
segundo a reportagem. Ainda conforme a revista, Valério relata que foi chamado para resolver o
problema e, durante reunião com o então secretário-geral do partido,
Silvio Pereira, e Ronan Maria Pinto, disse: "Nisso aí eu não me meto,
não". Valério diz, conforme "Veja", que Ronan obteve a propina e que o
pagamento foi feito por um amigo pessoal de Lula. "Envolve um banco que
não faz parte do mensalão", segundo ele disse. Celso Daniel era prefeito de Santo André (SP) pelo PT quando foi
sequestrado em 18 janeiro de 2002 na Zona Sul de São Paulo. Seu corpo
foi encontrado dois dias depois numa estrada em Juquitiba, na região
metropolitana. A investigação da polícia concluiu que ele foi vítima de
um crime comum. Mas promotores dizem que ele foi morto a mando de um
grupo que comandava um esquema de propina em Santo André, do qual Ronan
Maria Pinto faria parte. O Instituto Lula, que representa o ex-presidente, e o procurador-geral da República informaram que não vão se pronunciar sobre a reportagem. A assessoria do ministro Gilberto
Carvalho informou, por meio de nota, que ele "desconhece" a denúncia
publicada por "Veja" e que "nunca teve conhecimento de qualquer ameaça
ou chantagem feita pelo senhor Ronan Maria Pinto, diretamente ou por
terceiros". Carvalho, segundo a nota, afirma que "nunca teve qualquer
contato com Marcos Valério, nem pessoalmente, nem por email, telefone ou
outro meio". Segundo a revista "Veja", Silvio Pereira não foi localizado.
A VEJA NÃO SE CONFORMA POR NÃO MAIS INFLUENCIAR NAS RUAS E NAS URNAS. DERROTA: ESSE É MOTIVO DO INCONFORMISMO ATRAVÉS SIMPLESMENTE DA FALTA DE PROVAS. EM BREVE ESSE MULAMBO DE REVISTA FARÁ UMA EDIÇÃO DIZENDO QUE VALÉRIO É UM deus. SERÁ A PAGA!
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