quarta-feira, 22 de maio de 2013

ISSO ACONTECE EM SUA CIDADE?EU SEI DA SUA RESPOSTA


Família de prefeito da PB embolsa R$ 40mil/mês


Apesar de ser enquadrada como crime no Brasil, a prática de nepotismo continua sendo driblado pelos gestores paraibanos. O alvo da suposta prática é o prefeito do município de Caraúbas,interior da Paraíba, Severino Virgílio, do PSC que, em uma única canetada, teria nomeado pelo menos quinze parentes para trabalhar na administração municipal, entre filhos, sobrinhos, netos e até noras. Nepotismo, do latim nepos, neto ou descendente, é uma forma de corrupção na qual um alto funcionário público utiliza de sua posição para entregar cargos públicos a pessoas ligadas a ele por laços familiares, de forma que outras, as quais possuem uma qualificação melhor, fiquem lesadas. Juntos, a grande família embolsa mais de R$ 40 mil por mês. A denúncia foi feita pelo líder da bancada de oposição na Câmara Municipal da cidade, José Josimar Ferreira da Silva, do PTB. Ele é popularmente conhecido no município como ‘Bazoca’. Para ele, é um absurdo o fato de a prefeitura ter se tornado um feudo do prefeito. “Não podemos permitir isso”, disparou. Ainda conforme o parlamentar, a atitude do prefeito fere os princípios que dão base à administração pública e por isso ele resolveu denunciar o crime.

"O prefeito não se importa com a moralização da coisa pública. Devemos assistir calados a este tipo de absurdo?", questionou o vereador.

O prefeito da cidade, por sua vez, justifica as contratações de familiares como sendo cargos políticos. "Isso justifica que não seja nepotismo. São cargos políticos e, por isso, eles podem ser nomeados", explica. O vereador discorda e alerta que esse excesso de contratação de parentes, mesmo sendo cargos públicos, não faz sentido, já que outras pessoas da população tem qualificação para assumir os cargos. "Essa explicação não faz sentido. A escolha dos cargos não pode seguir este tipo de critério. A explicação não é válida", rebateu… Pelos cálculos do líder da oposição, em quatro anos serão quase R$ 2 milhões que ‘ a grande família’ irá embolsar do poder público sem ao menos ter qualificação para exercer os cargos para que foram nomeados. "O valor da folha de pagamento da família multiplicado por 12 meses equivale a uma receita mensal do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) por mês, ou seja, R$ 40.350,00 X 12= R$ 484.200,00 já que o coeficiente do Município é 0.6. Levando-se em consideração quatro anos de mandato junto com a família, teremos o montante de R$ 40.340,00 X 48 meses= R$ 1.936.320,00 (um milhão, novecentos e trinta e seis mil, trezentos e vinte reais), correspondendo ao equivalente a quatro receitas do FPM", calculou Bazoca.

O ENGANADO É VOCÊ QUE SE CONFORMA COM POUCO

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