domingo, 21 de julho de 2013

QUANTO MAIS O TEMPO PASSA...

Mala cheia de dinheiro era 'presente' de Henrique Alves para João Maia, diz assessor em depoimento

O secretário parlamentar Wellington Ferreira da Costa, que há 20 anos trabalha para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal que R$ 90 mil dos R$ 100 mil que lhe foram roubados no último dia 13 de junho no Setor de Clubes Sul, em Brasília, eram destinados ao deputado federal João Maia (PR-RN), conterrâneo de Henrique. Costa recusou-se a dizer qual era o motivo do repasse ao deputado potiguar e assegurou que os R$ 10 mil restantes pertenciam a ele. Segundo apurou 247, com exclusividade, o assessor foi inquirido e reinquirido por policiais civis de Brasília na tentativa de elucidar o suposto roubo. Segundo o relato de Costa, um Fiat Strada branco teria freado bruscamente à frente do Chevrolet Ômega que conduzia, provocando a colisão traseira. Da picape teriam saído dois homens armados que se apresentaram como policiais civis da 2ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. Eles levaram uma maleta com o dinheiro, um iPad e um IPhone. A informação prestada em depoimento pelo assessor do presidente da Câmara só veio a público depois que o caso foi transferido para a Delegacia de Repressão a Furtos (DRF). O vazamento seria uma retaliação ao presidente da Câmara por sua atuação durante a sessão que derrubou a PEC 37. A polícia do DF não descarta pedir informações ao Banco do Brasil para confirmar se o volume do saque informado pelo assessor, os exatos R$ 100 mil, é verdadeira ou se o montante pode ter sido maior. Na quinta-feira (18), Henrique afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que o dinheiro roubado era mesmo seu, fruto de um empréstimo (consignado). O destino seria um pagamento particular. O presidente da Câmara não quis revelar o recebedor (João Maia) e cobrou apuração do roubo pela polícia.

Inconsistências
À Polícia Civil do DF estranha uma série de pontos obscuros relacionados ao roubo. Entre eles está a perícia da colisão dos veículos. As duas lanternas dianteiras do carro do assessor estavam quebradas e os estilhaços, no chão da avenida, mas não havia danos na grade dianteira do Ômega.

A denúncia do ocorrido chegou à 2ª DP na Asa Norte através de um homem que logo foi embora sem se identificar. Antes mesmo de a equipe de investigadores chegar à Via L4 Norte, local do episódio, uma equipe da TV Globo e outros dois policiais civis já estavam lá. Os policiais se limitaram a dizer que eram amigos de Cunha, ignoraram a jurisdição dos colegas, colocaram o assessor em seu veículo e deixaram a cena do crime. Outro ponto a levantar suspeitas na investigação foi a subtração dos aparelhos eletrônicos. No que parece ter sido um roubo planejado com minúcias, os supostos assaltantes acabaram se expondo desnecessariamente ao levar o IPhone e o IPad, aparelhos que podem ser facilmente rastreados. O telefone foi abandonado em um estacionamento da Universidade de Brasília (UnB). Já o tablet foi jogado em uma área na QL 10 do Lago Sul. A polícia também achou curioso o fato de o assessor ter feito o saque dos R$ 100 mil em 12 de junho e planejado entregar a João Maia apenas no dia seguinte. O polícia ainda questiona o fato de Cunha circular com os R$ 10 mil em espécie que garantiu ser de sua propriedade.

NORMALMENTE ESSAS QUANTIAS NÃO SÃO FEITAS VIA TRANSFERÊNCIA? ESSA MESMA PERGUNTA COLOCAMOS NO AR QUANDO O PETISTA JOÃO PAULO CUNHA DISSE QUE SUA MULHER RETIROU DA BOCA DO CAIXA CERTA QUANTIA. PORQUE DESEJAMOS A DECÊNCIA E A VERDADE, COM CULPADOS DE UM LADO E INOCENTES DO OUTRO, INDEPENDENTE DE PARTIDO. DAQUI QUE A JUSTIÇA DECIDA, CHEGAREMOS A 2018.

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