Presidente da federação dos médicos é funcionário fantasma de hospital público
Há poucos dias, o Brasil inteiro tomou conhecimento do caso do médico paulista Cesar Câmara, assistente de um dos urologistas mais caros do Brasil, que apareceu na "Folha de S. Paulo" decepcionado com o programa Mais Médico cujo alvo são médicos no início da carreira. Soube-se depois que Camara - que cobra 450 reais por consulta -, se inscreveu no programa para boicotá-lo. Agora os telejornais estão inundados de denúncias contra médicos que ganham do governo e sequer vão lá assinar o ponto, como revelou reportagem do SBT. O caso mais emblemático e não mencionado pela emissora é do médico potiguar Geraldo Ferreira, presidente da poderosa Federação Nacional dos Médicos. Ferreira é um combatente full time do Mais Médico. Todos os dias, chova ou faça sol, ele aparece na televisão, no rádio e nos jornais criticando o programa e acusando o governo em querer tapar o sol com a peneira. Pois bem. Esse doutor, representante nacional dos médicos, é funcionário do Hospital Onofre Lopes, da UFRN, onde recebe um salariozinho de R$ 6.700,00, para uma jornada de 20 horas semanais, devendo prestar só um turno por dia, de segunda a sexta, como anestesista (Portal da Transparência). Mas há um pequeno problema: Geraldo Ferreira não coloca os pés ali há anos. Como é mesmo? Geraldo ganha sem trabalhar? É o que parece. Uma fonte do hospital me contou que criaram uma espécie de escala, mas o médico nunca é chamado.
A EXPLICAÇÃO É FÁCIL: SE CONTINUAR A SAÚDE UM CAOS, A CONSULTA SERÁ DE 450, 500, 1000, 2000 REAIS. COM MUITA DOENÇA E POUCOS MÉDICOS, OS SALÁRIOS VÃO ÀS ALTURAS, O POVO CONTINUA DOENTE, O ACÚMULO ILEGAL DE CARGOS PERMANECE E A SIMULAÇÃO DE PRESENÇA CONTINUA. ENTENDERAM?
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