quarta-feira, 30 de abril de 2014

OS VERANISTAS DE JOSÉ DA PENHA

No meio do caminho havia uma pedra. Duas, três! mas elas voltam. Voltam sim
Quase sempre é assim. Quem está no poder faz de tudo ou quase isso para se manter no poder. Principalmente em cidades pequenas, de povo previsível e sem fiscalização das autoridades constituídas. Assim sendo, nas eleições municipais, quem está com a caneta dá a canetada, além da 'promessada', isto é, diz que se for eleito ou o seu partido continuar no poder vai fazer isso, aquilo, aquilo outro, mais outra coisa e coisa e tal. Os eleitores frios calculam e medem a situação. Votam. Passadas as eleições, as raças de víboras que passam a vida toda querendo chupar da prefeitura imaginam ou fazem-se de inocentes que os mandatários são bobos, são inocentes. Ora, querem trabalhar sem receber, querem dois, três, quatro empregos, querem fornecer exclusivamente para o município, querem dinheiro vivo para suas curtições. Ai, como sabemos que o cobertor é curto (ele é grande mas como a fome gulosa é enorme...) há que se fazer rearranjos e é ai que aparecem os veranistas.
Sabemos que o clima possui quatro estações. Dentre elas, o verão. É nessa estação do ano que as pessoas costumam passear, ir à praia, tirar férias. Mas, como tudo que é bom, voltam para casa, para o trabalho e para a rotina. Pois bem, em José da Penha há os eleitores veranistas que, ao serem colocados na ponta do corte da tesoura da prefeitura, de uma hora para outra, passam a ser valentes, turrões e críticos contumazes. Berram, tentam inflamar alguns. Tudo não passa de um verão de caráter para fazer charme aos mandatários, provocar ciúmes e, acreditem, medo para as próximas eleições. Na realidade, os veranistas não querem mudar nada, não pensam numa educação melhor, numa saúde decente ou mesmo na ressurreição do ex-hospital e ex-maternidade 'Mãe Fraza'. Eles simplesmente querem a 'boquinha' de volta porque o outono logo vai chegar.

QUEM SERIAM ESTES EM JOSÉ DA PENHA? OS QUE PULAM DE GALHO EM GALHO? OS CHANTAGISTAS? AQUELES QUE INFLAMAM A OPOSIÇÃO E DEPOIS CORREM DE VOLTA AOS BRAÇOS DO pAI? AQUELAS QUE NO DIA DA ELEIÇÃO ATÉ A CALCINHA ERA DE COR VERDE? BOM MESMO É SER DECENTE! ALIÁS, É UM LUXO EM JOSÉ DA PENHA SÊ-LO

segunda-feira, 28 de abril de 2014

REVOLTA TOLA OU MODISMO?

Muro do ex-hospital e ex-maternidade 'Mãe Fraza' é pichado com frases acusatórias 

Na manhã desta segunda-feira (28/04), o muro traseiro do ex-hospital e ex-maternidade 'mãe fraza' tinha uma surpresa: uma frase acusatória. Tal frase estava relacionada ao prefeito da cidade, com palavras pouco inteligentes. Dizemos isso porque, em primeiro lugar, por mais que intimamente qualquer cidadão tenha alguma concepção em desfavor de outro cidadão, faz-se necessário a comprobabilidade daquilo que se afirma quando se exterioriza aquilo que se pensa. Além disso, o anonimato é coisa de pessoas que, por mais que queiram exprimir seus sentimentos e opiniões legítimos, não têm argumento, não têm coragem ou se nivelam por baixo. Por certo, argumentos há quase 18 anos não faltam para criticarmos e nos posicionarmos contra  A ADMINISTRAÇÃO DESTE CLÃ. Entretanto, o expediente do anonimato acusatório pessoal é um canal de manifestação de quem não tem argumentos, muito diferente da nossa realidade local.
porque isso é coisa 'deles'

Chamamos de tolos os que fazem tais manifestações, uma vez que a maior das manifestações, o voto, tem sido aviltado em termos republicanos em nossa cidade. A ida do povo às ruas é outra forma democrática de exposição de ideias e insatisfações. Também temos a internet, um veículo poderosíssimo. Mas acusar, independente de ter-se certeza dentro de si que pessoa X é, não é, ou deixa de ser uma coisa ou outra é simplesmente banalizar a democracia, desrespeitar a lei e perder tempo, pois nada mudará com um muro pichado. 
Vamos pichar os muros das nossas vergonhas! vamos militar em prol de uma mínima decência na representatividade política. Vamos votar contra os 'bonitinhos', contra os mesmos que lá no fundo nós já sabemos quem são na política. Esse é um ano fundamental para revoltas e manifestações. Quem presta, vote! quem não presta, piche a sua candidatura e não vote. Não somos a favor da baixaria. O rei dela nem mais está entre nós. Está no C-É-U. Somos a favor do bom debate, respeitoso, legal e construtivo mas sem deixar de dizer verdades daqueles e daquela. É assim, elogiando uma internet livre na praça para o povo e criticando as coisas erradas (95% delas) que faz-se uma boa democracia oposicionista em José da Penha.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A GUERRA DE FATO VAI COMEÇAR

Campanha eleitoral já começou. De fato, deslancha nos próximos dias
A política é linda. Através dela, chegamos ao clímax da cidadania, da democracia e da possibilidade de melhorarmos de vida e trazer um futuro melhor para as próximas gerações. Sim, a política é fantástica pois tem a capacidade de aglutinar forças em prol do bem comum. Ela é a representatividade da coletividade, de interesses nobres de todos, indistintamente. Não, você não está lendo errado: a política é linda e o cristianismo se insere, de fato, na política.
O problema primeiramente está em nós mesmos. Ah! se todos soubessem, ao menos, por um dia o que é viver numa ditadura, sem saber o que pode e o que não pode. Sem ter um arcabouço jurídico protetor de direitos e garantias, sem um rumo, sem a quem reclamar, sem saber o que fazer. Pois muitos povos e nações vivem assim, amarrados, acorrentados, feridos sem prosperidade. E nós, brasileiros, temos um patrimônio incalculável nas mãos, isto é, independente de cor, raça, religião, posição social, nós somos eleitoralmente iguais, temos eleições limpas, transparentes, com imprensa livre e instituições em processo de aprimoramento contínuo em termos republicanos. Um pobre pode eleger e destituir um rico como representante. Isso não é fantástico? mas teimamos em não gostar de debater, preferimos a rivalidade com o vizinho, tornamos, na maioria das vezes, as eleições um carnaval, um desfile de escola de samba, numa emoção artificial como em um jogo de futebol. 
Eleição é coisa séria a ser debatida nas escolas, nas praças, no seio familiar e em todos os locais. Mas não uns querendo impor seus candidatos aos outros. A argumentabilidade é que deveria pairar nossas análises, nosso senso crítico, nossos desejos. Não ter medo de elogiar nem muito menos de criticar. Esse, sim, é o caminho, ou seja, lapidar a nós mesmos para que então nossos representantes reflitam nosso caráter nos mais altos cargos públicos. Se não mudarmos, eles também não vão mudar e não se fazem omeletes sem ovos.

OU MUDAMOS OU NOSSOS SONHOS SEM TORNARÃO PELA METADE

terça-feira, 8 de abril de 2014

OS QUE FAZEM PARTE DO LIVRO DOS BICHOS. VOCÊ PODE SER UM DELES

A história tratará de ajustar as coisas de quem presta e de quem só engana

Nesse ano teremos eleições. Ótimo, é uma das melhores festas que há, a festa da democracia, de famosa tese: um ser humano apto = um voto. Ocorre que sofremos de alguns males insistentes justamente porque fazem parte dos nossos instintos primitivos, da nossa pecaminosidade ou imperfeição. A hipocrisia é uma delas. Aquele que chama o outro de corrupto amanhã estará de braços abertos e esquecerão da retórica pseudo-moralista. Quem era bom não presta mais e quem não valia um tostão agora é homem honrado. Coisas dos seres humanos, não é verdade? quem escolher? não se sabe ao certo no que pensam nossos proponentes. Nesse sentido, percebemos que a nossa incoerência lateja em nossa própria cara de pau. Como não reconhecer que a internet livre nas praças de uma cidade não é uma coisa boa. Sim, é e quem ofertou isso é digno de elogios e reconhecimento. Qual o mal em dar honra a quem a tem? certo dia ( quatro dias após as eleições de 2004 para prefeito em José da Penha) eu, cidadão comum, ao avistar o maioral de votos entre dos vereadores, cumprimentei-o e parabenizei-o pela eleição desejando sucesso. Resultado: Jetro já taxado de se entregar, de ir correndo pedindo arrego! educação, respeito e, sobretudo, exercício de cristianismo, são marcas profícuas que engrandecem. Companheiros, ninguém é tão ruim que não tenha uma qualidade e ninguém é tão bom que não tenha um defeito. Se está certo, parabéns, se não está, críticas construtivas. O que não podemos é criticar por criticar, falar mal sem argumentos.
Por isso, o povo deve saber o que está por trás de um discurso. É oposição por quê? porque quer contribuir para a democracia ou porque não está comendo uma parte do bolo? eis a hipocrisia gritante dos seres humanos. Por outro lado, aqueles que fazem parte de uma sustentação (situação) exercem essa condição porque acreditam em um governo ou porque estão comendo da gordura? hipócritas! resumir-se-á nossa política a isso? não podemos evoluir? lembram daquela meia-dúzia que se sustentava em torno do ex-prefeito Raimundinho e que souberam fazer a transição e continuam até hoje? Raimundinho prestava com caneta. Sem caneta? demônio!!! e aqueles que se vestiam de vermelho na década de 80, lembram? se embriagaram com o semi-beato, hoje em abstrato. Lembram? criticavam o que chamavam de ruim e substituíram por um bem pior e agora se curvam. Ou José da Penha entende de uma vez por todas que precisa de sacrifícios da sua coletividade ou continuaremos nessa dicotomia inconstante de 'vais' e 'vens', ressalvando-se os que têm a 'competência' de substituir as suas incompetências passando por janeiros, secas e invernos intactos no bem-bom do previsível.

A CULPA É DO POVO DA NOSSA CIDADE

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O TEMPO PASSA, O SISTEMA MUDA E A RAZÃO VEM À TONA

Desde sua fundação, o PT pregava contra o financiamento privado de campanha
Nada como o tempo. Ele é a manifestação de que as palavras do Cristo foram, são e serão cumpridas a seu tempo, sem adiamento, sem atraso. Na hora certa, aquilo que tínhamos dúvidas, hesitações, tornam-se verdade ou mentira, a depender do que ocorre. Na semana em que o Brasil completa 50 anos do golpe da maioria da imprensa, dos canalhas americanos, da elite canalha desse país e dos brucutus ( não todos) e vagabundos torturadores militares brasileiros, o STF por maioria de votos decide que o dinheiro privado de empresas (pessoas jurídicas) que financia a compra de votos, a gasolina para as carreatas e todas as demais 'despesas' de campanha eleitoral no Brasil. Há tempos em que a esquerda brasileira, sobretudo o PT tão demonizado pelos senhores da amnésia desse país, tenta por fim ao negócio prévio ente partidos e empresários. éramos ridicularizados, chamados de doidos, vermelhões comunistas que queríamos mudar as regras em nosso favor. Lendo engano, afinal, hoje a sociedade, mesmo grande parte sem saber da história, é a favor do fim desse acordo escuso, imoral que engana a todos nós. Enganava. Porque o que o Congresso não fez por culpa da direita e dos canalhas, o Supremo Tribuna Federal decidiu, embora ainda falte detalhes protocolares por 6 votos (maioria suficiente) que é inconstitucional uma pessoa privada "dar" dinheiro. Alguém dar dinheiro sem interesse? pois é, essa pergunta não era tão óbvia de responder pouco tempo atrás.
 
Figuras como esses dois cúmplices, um deles graças a Deus já se foi, mandavam e desmandavam numericamente no Congresso. E democracia é tamanho, número, maioria, para o bem ou para o mal. O PSDB QUE VOCÊ VER HOJE TODO MORALISTA patrocinou a harmonia dessa cambada por oito anos, dando os mesmos cargos de hoje, com as mesmas práticas fisiológicas, com a diferença que não se investigava nada, absolutamente nada nesse país. Mas o tempo nos trouxe Lula, o PT e a esquerda e o país não consegue mais ficar sem transparência, acompanhamento de verbas, mudanças na nossa legislação. Tudo hoje é visto, revisto e investigado. E os canalhas não querem investigar tudo na Petrobrás. Querem apenas na era PT. Ué, mas moralidade de um lado só. Vamos investigar tudo? Aécio, vamos conversar? a decisão está em suas mãos, eleitor, para o bem ou para o mal. Mas uma coisa é inevitável: o Brasil muda, apesar dos canalhas, da direita, da inocência de alguns e da vagabundagem conservadora dos que só pensam no próprio umbigo, além da dor de cotovelo e inveja do partido que trabalha e faz.