Para evitar licitação rigorosa, deputados limitam emendas
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DE SÃO PAULO
Mais da metade de todo o dinheiro liberado pelo governo de São Paulo para a realização de obras indicadas pelos deputados estaduais se refere a emendas cujos valores não ultrapassam R$ 150 mil, o que facilita a assinatura de contratos pelas prefeituras, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada na Folha deste sábado (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Até esse valor, é permitida a realização da forma mais simples de licitação, aquela feita por meio de convite.
Eduardo Anizelli/Folhapress |
Roque Barbiere em seu gabinete, na Assembleia de SP |
Pivô do escândalo de vendas de emendas na Assembleia paulista, o deputado Roque Barbiere (PTB) deu a entender, em entrevista nesta semana, que esse modelo de licitação facilitaria as fraudes.
A polêmica a respeito da liberação de emendas parlamentares em São Paulo começou após o deputado Roque Barbiere (PTB) afirmar, em entrevista ao jornal "Folha da Região", que de 25% a 30% dos parlamentares enriqueceram negociando emendas com prefeituras e fazendo lobby para empreiteiras. Ele, no entanto, não citou nomes.
Leia mais na edição da Folha deste sábado, que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
NOTA DO BLOG: Isso acontece em todo o Brasil, em todos os estados e em todos os municípios, com raríssimas exceções. Burlar as regras através do "jeitinho brasileiro" com a anuência das próprias leis feitas por eles, para eles e seus correligionários. Será que no Rio Grande do Norte e em José da Penha existe isso? será que as licitações são sérias? há a integralidade do dinheiro público empregado naquilo que fora proposto? não podemos condenar ou inocentar ninguém. Todos são inocentes até que se prove o contrário. Mas para que tivéssemos certeza da seriedade dos homens públicos, bastaria que houvesse a explicitação das ações, a participação popular nas decisões, a prestação de contas rigorosa e a certeza de que quem não deve, não teme.
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