E AGORA, JOSÉ?
A crise política no Governo Rosalba Ciarlini
(DEM) tende a se agravar. O presidente nacional do DEM, senador José Agripino
Maia, anuncia que o partido não fará nenhuma aliança no pleito de 2012 com o
PSD, legenda presidida no Estado pelo vice-governador Robinson Faria. O senador
afirma que essa é uma resolução nacional dos Democratas e será seguida por
completo no Estado potiguar. Embora afirme que não há problema na relação
pessoal com o vice-governador Robinson Faria, José Agripino demonstra que a
aliança entre o DEM e o hoje líder do PSD já é fato passado. Ao comentar o
esfacelamento da bancada do PSD na Assembleia Legislativa, onde estavam sendo
anunciadas a adesão de seis deputados e terminou apenas com dois (Gesane Marinho
e José Dias), José Agripino confirma que partiu do Governo a reação para não ser
"refém" do partido de Robinson Faria, já que esse teria 25% da Assembleia
Legislativa. Para o líder do DEM, o que o vice-governador tentou fazer foi
tutelar o Governo. "O Governo tem obrigação e legítima defesa de garantir sua
governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de
ninguém. O Governo tem obrigação de ter aliados, de não ser subordinado a
ninguém", destaca o senador José Agripino Maia. Enquanto demonstra afastamento
político que soa como rompimento com Robinson Faria, o senador do DEM confirma a
aliança com o PMDB, enaltece a tendência do PR ser aliado do Governo Rosalba e é
enfático ao afirmar que a chegada das duas legendas na base "oxigena" as
alianças. Na proximidade com os peemedebistas, o senador José Agripino vai além
e já fala na possibilidade de apoiar o deputado federal Henrique Eduardo Alves
(PMDB) para o Senado em 2014. Analisando o pleito de 2012 na capital potiguar o
senador praticamente descarta apoio à reeleição da prefeita de Natal Micarla de
Sousa e demonstra "simpatia" com o projeto político do deputado federal Rogério
Marinho, que disputará o Executivo pelo PSDB.
Fonte: Anna Ruth Dantas
Fonte: Anna Ruth Dantas
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