Prefeitos deflagram pressão por royalties e pela saúde
A
Confederação Nacional dos Municípios organiza para esta quarta (30) uma
marcha sobre Brasília. Pretende-se levar ao Congresso algo como 3 mil
prefeitos. Vão pressionar deputados e senadores para que votem, antes do fim do ano, dois projetos que o Planalto tenta levar à geladeira. Da
Câmara, os prefeitos desejam arrancar a aprovação da proposta que
redistribui os royalties e os dividendos do petróleo para todos os
Estados e municípios do país. Do
Senado, desejam obter a aprovação do projeto que regulamenta a chamada
Emenda 29, aquela que disciplina os investimentos em saúde pública. A confederação dos municípios pendurou na web um manifesto. Em
relação aos royalties, a entidade se contrapõe ao movimento capitaneado
pelos governadores do Rio, Sérgio Cabral (PMDB); e do Espírito Santo,
Renato Casgrande (PSB). À
frente dos dois Estados que mais produzem petróleo no país, Cabral e
Casagrande quebram lanças para evitar a aprovação do projeto que repassa
parte dos seus royalties para o resto do país. A
proposta já passou no Senado. Enviada à Câmara, recebeu um 'golpe de
barriga' do presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), Em
vez de enviar o projeto ao plenário, Maia decidiu constituir uma
comissão especial para debatê-lo. Com isso, reduz-se a zero a chance de a
votação ocorrer em 2011. Os prefeitos pressionarão Marco Maia para desistir da tal comissão, cuja instalação está prevista para esta semana. Quanto
à proposta da Saúde, os prefeitos vão aos calcanhares dos senadores
para reinjetar no texto um artigo que os deputados suprimiram. Prevê
que a União passe a destinar 10% de sua receita tributária para a
saúde. Algo que, se aprovado, tonificaria o orçamento do SUS em cerca de
R$ 30 bilhões anuais. Os
10% constavam do texto original, de autoria do ex-senador Tião Vaiana
(PT-AC), hoje governador do Acre. Em votação de 2008, obteve unanimidade
no Senado. Na Câmara, por pressão do Planalto, os 10% foram expurgados do texto. A mudança forçou o reenvio da proposta ao Senado. Fechada
com os 10%, a oposição tenta descongelar o tema. Sob o argumento de que
não dispõe de verbas, Dilma Rousseff e seus aliados levam o pé à porta
do freezer. É
contra esse pano de fundo conturbado que os prefeitos organizam a
“invasão” ao Legislativo. Talvez não consigam o que desejam. Mas
servem-se da arma que lhes resta: o barulho.
NOTA DO BLOG: DO QUE ADIANTA UM CIDADÃO QUE GANHA MIL PASSAR A RECEBER EM SEU CONTRA-CHEQUE TRÊS MIL, SE O SEU FILHO, QUE RETIRA O DINHEIRO, VAI TORRAR OS DOIS MIL DE AUMENTO COM FARRAS, FAZENDAS, BEBIDAS, MULHERES, CALA-BOCA DOS AMIGOS PARA NAO CONTAR AO PAPAI E OUTROS? A VIDA DESSE CIDADÃO VAI MELHORAR? POIS ESSA É A MESMA SITUAÇÃO DE GRANDE E SIGNIFICATIVA PARTE DOS MUNICÍPIOS DO BRASIL. SEM FISCALIZAÇÃO E PUNIÇÃO NÃO DÁ. RIOS DE DINHEIRO CORRERÃO E A VIDA DO POVO NÃO VAI MUDAR. INFELIZMENTE.
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