quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O MEDO DA VERGONHA

Varredura em 217 mil nomes motivou guerra no Judiciário



Uma varredura determinada em 2010 pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) na movimentação financeira de servidores e magistrados do Judiciário está na origem da guerra deflagrada no mundo jurídico. O levantamento atingiu 216.800 pessoas e apontou que 3.438 deles realizaram movimentações suspeitas. O levantamento foi usada para a corregedoria do CNJ determinar em 22 tribunais para apurar eventual enriquecimento ilícito. Associações de juízes e magistrados disseram que o CNJ investigou eventual prática de crime, e não infração disciplinar administrativa, e pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspensão das investigações. Na segunda-feira (19), último dia antes do recesso do Judiciário, o ministro do Supremo Ricardo Lewandowski atendeu a pedido de associações de juízes e deu liminar sustando a inspeção.

NOTA DO BLOG: COMO SE VÊ, O COMPORTAMENTO QUE NORMALMENTE VEMOS APENAS EM POLÍTICOS É VISTO AGORA COM A CAÍDA DA MÁSCARA DO JUDICIÁRIO: O MEDO DE SER INVESTIGADO. ANTIGO MAS EFICIENTE, NÃO HÁ PROVÉRBIO MAS COERENTE COM QUEM É E QUER SER HONESTO QUE AQUELE QUE DIZ "QUEM NÃO DEVE, NÃO TEME". BUSCAM BRECHAS INTERMINÁVEIS PARA JUSTIFICAR A VONTADE LOUCA DE NÃO SER INVESTIGADO. POR QUE? NÃO SERIA MELHOR DEIXAR O CNJ INVESTIGAR, FAZER UMA LIMPA NO PODER JUDICIÁRIO E SEPARAR QUEM É DECENTE (QUE, PENSO, SEJA A MAIORIA) E QUEM NÃO PRESTA? NÃO GANHARIAM OS MAGISTRADOS COM ESSA MANEIRA SIMPLES E GRANDIOSA DE CREDIBILIZAR UM DOS PODERES DA NAÇÃO? POR QUE ESSA SEDE CONTRA QUEM QUER INVESTIGAR? COMPORTAMENTOS COMO ESSE SÓ MOSTRAM QUE ESTAMOS LONGE DE ALCANÇARMOS ÍNDICES MÍNIMOS DE REAL CREDIBILIDADE NAQUELE PODER QUE DEVERIA SER EXEMPLO PELA SUA REPRESENTATIVIDADE E PELA GORDURA SALARIAL QUE SEUS FUNCIONÁRIOS TÊM. ISSO SEM CONTAR QUE SÃO OS ÚNICOS A POSSUÍREM DOIS MESES DE FÉRIAS, ALÉM DE OUTRAS VANTAGENS COMO NÃO SEREM INCLUÍDOS NA LRF, O QUE ACABA COM QUALQUER DISCUSSÃO PARA REAJUSTES SALARIAIS. VAMOS ACORDAR!

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