Sarney elogia Dilma em sessão que comemora Dia da Mulher no Senado
Ao lado da presidente Dilma Rousseff no plenário do Congresso, o
presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rasgou elogios à petista
nesta terça-feira (13) na sessão que comemora o Dia Internacional da
Mulher. Ao exaltar sua "capacidade de trabalho", "caráter de mulher" e "visão de
futuro", Sarney disse que Dilma poderia ter se tornado uma pessoa
"amarga" depois de enfrentar o regime militar durante a ditadura, mas se
transformou em uma "criatura extraordinária". Sarney mencionou a participação de Dilma na luta contra a ditadura
militar ao fazer um breve histórico da vida da presidente --uma das
homenageadas que recebe hoje o prêmio Bertha Lutz no plenário do
Congresso. O prêmio é entregue a mulheres que se destacaram no país nos
últimos anos. "Ao ser a primeira mulher a ocupar a Presidência da República, é orgulho
para todas as brasileiras que reconhecem, no seu governo, a sua grande
liderança", disse Sarney. Apesar do presidente do Senado ser um dos principais aliados do governo
no Senado, na semana passada parte da bancada do PMDB impôs a primeira
derrota a Dilma no plenário da Casa ao rejeitar a indicação de Bernardo
Figueiredo para a presidência da ANTT (Agência Nacional de Transportes
Terrestres). Em seu discurso ao lado de Dilma, Sarney disse que a presidente é
"referência de respeito e admiração". "Ao confiar o seu destino em suas
mãos, o Brasil tomou posição ousada. Sinalizou que é hora das mulheres
participarem em pé de igualdade, afirmou Sarney. O presidente do Senado fez menção especial à sua filha, Roseana Sarney,
que foi a primeira mulher a ocupar o governo do Maranhão. "Acompanhei o
que significou para o Maranhão a eleição da primeira governadora do
Estado, que foi Roseana."
MULHERES
Ao abrir a sessão solene, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS),
cobrou a aprovação de uma proposta, dentro da reforma política, que
contemple mais mulheres no Parlamento. Segundo ele, entre os 513
deputados, apenas 45 são mulheres. Para Maia, a aprovação da emenda constitucional que aumenta a licença maternidade para 180 dias também é fundamental. Ao lado da presidente Dilma Rousseff, o petista falou que o Brasil já
sabe reconhecer a capacidade feminina e citou ministras do governo, como
Gleisi Hofmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
DEPOIS DA PRIMEIRA DERROTA DO GOVERNO NO SENADO POR CULPA DO MOTIM DO PMDB, UM DOS SEUS CACIQUES RASGA ELOGIOS. TROCANDO EM MIUDOS, O ELOGIO NAS ENTRELINHAS QUER DIZER "AGORA, PRESIDENTA, NOMEIE MAIS INDICADOS POR MIM E TUDO VOLTA AO NORMAL". A NOSSA REALIDADE POLITICA.... INFELIZMENTE!!!!
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