A instituição de maior credibilidade no país não para e consegue mais um vez contribuir para a democracia
Fraudes em pareceres técnicos de órgãos da União provocam prejuízos
milionários ao erário, segundo documentos inéditos da Polícia Federal. A
Operação Porto Seguro, que desarticulou um grupo acusado de vender
pareceres do governo, não foi a única a demonstrar os desvios de
recursos causados por documentos fraudulentos. Relatório de outra investigação da Polícia Federal, a Perímetro, mostra
que uma área de 344 hectares, cujo valor foi avaliado em R$ 380 milhões,
seria liberada pela União para uma empresa privada após fraude em
documentação. O terreno seria repassado a uma construtora. Os peritos da PF descobriram que os laudos técnicos elaborados pela SPU
(Secretaria de Patrimônio da União) eram irregulares. Por exemplo, a
medição do terreno deveria ter sido feita para o lado esquerdo do
terreno, mas os técnicos da União foram para o lado direito, aumentando o
tamanho da terra e, com isso, o prejuízo. A Polícia Federal chamou a perícia de "um fato incomum". Segundo os
peritos, a SPU passou a considerar referências diferentes na medição do
terreno, o que propiciou um "plus agrário". A história remonta à construção de Brasília. Naquela época, foram
medidos 1.807 hectares, e o governo pagou uma indenização pela terra à
família dona do local. Ocorre que a SPU fez novas medições em 2008 e concluiu que a área a ser
desapropriada seria de 2.152 hectares. A SPU atribuiu a diferença a
avanços tecnológicos. Ou seja, deveria ser devolvida uma área de 344
hectares ao espólio da família dona da terra. A PF chamou a justificativa tecnológica de "falaciosa". "Os presentes
métodos de medições de terra são mais precisos. No entanto, o excesso
não se dá pela melhoria dos métodos geodésicos, mas parte dele se dá
pela alteração deliberada de limites", escreveram os peritos. De acordo com a PF, a SPU "executou uma demarcação de terras sem o formalismo necessário, eivada de vícios materiais graves". A PF viu "inovação artificiosa do estado do marco pertencente ao limite
fundiário do imóvel". O laudo 1.185 vai além. Afirma que os integrantes
da comissão de demarcação da SPU não tinham "habilitação formal para os
atos".
OUTRO LADO
A Polícia Federal indiciou sete servidores públicos, entre funcionários
da Secretaria de Patrimônio da União e da Companhia Imobiliária de
Brasília (Terracap). Uma das indiciadas foi a superintendente da Secretaria de Patrimônio da
União do Distrito Federal, Lucia Helena de Carvalho, ex-deputada
distrital pelo PT, sob acusação de formação de quadrilha e fraude
processual. Apesar do indiciamento, ela permanece no cargo. A SPU afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que não iria se
pronunciar sobre o relatório da PF porque não teve acesso ao material. Sobre a servidora Lúcia Helena de Carvalho, o órgão informou apenas que
ela "continua exercendo sua função". Lúcia Helena não respondeu aos
contatos da reportagem. A Companhia Imobiliária de Brasília afirmou que "toda a documentação
emitida pela empresa e a atuação de seus empregados encontram-se
rigorosamente de acordo com o que preceitua a lei".
OU O BRASIL DESPERTA OU AS PESSOAS COMEÇAM A UTILIZAR FERIADOS PARA PROTESTAR AO INVÉS DE IR SOMENTE À PRAIA OU CONTINUAREMOS ASSIM. VOCÊ BRINCA DE SER FELIZ E OS CANALHAS 'JÁ CONHECIDOS' LEVAM A SÉRIO AS FORTUNAS QUE PERTENCEM A TODOS NÓS. EM TODAS AS ESFERAS, EM TODAS AS CIDADES E ESTADOS HÁ ESSES TAIS. IDENTIFIQUE QUEM SÃO. SEI QUE É DIFÍCIL MAS ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário