Deputado emprega pastores que só trabalham na igreja
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) emprega no gabinete cinco pastores de sua igreja evangélica que recebem salários da Câmara sem cumprir expediente em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia (cidade natal dele, no interior de São Paulo, a 365 km da capital). Há dois anos, a cúpula da Catedral do Avivamento, igreja fundada pelo deputado, ocupa cargos de assessoria parlamentar no gabinete de Feliciano, com salários que chegam a R$ 7.000. Os funcionários são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Eles dirigem a igreja nas cidades de Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia, todas no interior paulista. O regimento da Câmara diz que os assessores de confiança devem cumprir uma jornada de 40 horas semanais de trabalho legislativo. Setores da imprensa visitaram as cidades nos últimos dias e identificaram que esses pastores têm a missão de comandar cada templo da igreja do deputado, recém-eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara em meio a protestos que o acusam de "racista" e "homofóbico". Os pastores funcionários da Câmara celebram os cultos e cuidam da administração financeira das unidades. Não há trabalho legislativo por parte deles. O escritório político de Feliciano fica em Orlândia, num imóvel anexo à igreja.
SENDO VERDADE, A PERGUNTA QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER É: POR QUE ESTE DEPUTADO CONTINUARÁ SENDO DEPUTADO E NADA MUDARÁ? POR QUE NÃO HÁ MANIFESTAÇÕES CONTRA ESSAS PROVÁVEIS CANALHICES MAS QUANTO A QUESTÕES IDEOLÓGICAS HOMOSSEXUAIS O PROTESTO É ENORME? COISAS DE CULTURA, COISAS DE BRASIL.
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