Serra diz que tucanos não têm candidato viável e PSDB reage
O ex-governador José Serra apresentou à direção do PSDB o diagnóstico de que o partido não tem candidato viável para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do próximo ano e deveria apoiar o vice-governador Guilherme Afif, filiado ao PSD. O PSDB planeja realizar prévias em janeiro para escolher seu candidato a prefeito, mas a ausência de nomes conhecidos do eleitorado entre os quatro pretendentes que se apresentaram até aqui tem gerado dúvidas sobre a estratégia dos tucanos para 2012.
A investida de Serra contra a realização das prévias levou a cúpula do PSDB a reagir ontem com a publicação de uma nota em que o partido se declara disposto "de maneira inconteste" a disputar as eleições com candidato próprio. O desgaste nas relações de Serra com a direção do partido aumentou no fim de semana, quando o ex-governador discutiu por telefone com o presidente do diretório estadual, Pedro Tobias, conforme os relatos que Tobias fez a três pessoas de sua confiança.
NOTA DO BLOG: O CANDIDATO MAIS VIÁVEL É VOCÊ MESMO SERRA. ALIÁS, FAVORITO. DEPOIS DE ELEITO, RENUNCIA DOIS ANOS DEPOIS PARA SE CANDIDATAR A PRESIDENTE COMO FEZ JÁ POR DUAS VEZES (UMA COMO PREFEITO DESCUMPRINDO A PALAVRA DE HONRA QUE DIZIA TER E OUTRA COMO GOVERNADOR). DESSA FORMA, VOC~E ACABA AMENIZANDO SUA SEDE ETERNA DE PODER. TAKE CARE, AÉCIO!
o serra estar cansado de ganhar do Pt em São Paulo.
ResponderExcluirEle merece e vai receber do povo o governo federal.
Raimundo Andrade
EU OUVI ISSO DO SENHOR ANTES DAS ELEIÇÕES DE 2010. O QUE HOUVE? SP NÃO SERVIU PARA CONVENCER O POVO? DERROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOTA!!! E VÃO APANHAR NAS URNAS DE NOVO. E SERÁ FÁCIL, VIU!
ResponderExcluir25/11/2011
ResponderExcluiràs 6:39
Alianças em torno de Haddad já preocupam o PT
Por Vera Rosa, no Estadão:
A falta de aliados com peso político para sustentar a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, à Prefeitura de São Paulo preocupa o governo e a cúpula do PT. Até agora, os principais partidos da base de apoio do governo Dilma Rousseff estão divididos: ou têm candidatos próprios ou namoram o PSD do prefeito Gilberto Kassab e o PSDB do governador do Estado, Geraldo Alckmin. Para piorar a situação, as mágoas dos que foram atingidos pelas crises na Esplanada têm contaminado as negociações e atrapalhado Haddad.
Desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou o tratamento para combater um câncer na laringe, o próprio Haddad entrou em campo, à caça de aliados, mas ainda não obteve êxito. Anteontem à noite, ouviu um “não” do PC do B, que quer lançar o vereador Netinho de Paula à sucessão de Kassab, e hoje conversará com a direção do PR, em São Paulo.
Defenestrado do Ministério dos Transportes no rastro de denúncias de corrupção, em julho, o PR não se conforma de não ter indicado o substituto de Alfredo Nascimento, hoje senador. “O problema é o seguinte: enquanto não se resolver essas questões nacionais a gente não vai ser Haddad mesmo”, resumiu um integrante da Executiva Nacional do PR, que pediu para não ser identificado. Na capital paulista, o partido é controlado pelo vereador Antonio Carlos Rodrigues, suplente de Marta Suplicy (PT).
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Por Reinaldo Azevedo