sábado, 19 de novembro de 2011

ESSA É A OPOSIÇÃO QUE TEMOS NO BRASIL

Conheça os malfeitos dos tucanos em SP

Demorou, mas finalmente a Justiça de São Paulo abriu a caixa preta tucana do Metrô paulistano. Um ano após a denúncia de jogo de cartas marcadas na licitação da Linha 5 - Lilás, a juíza Simone Gomes Rodrigues Cassoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, baseada na ação movida por quatro promotores, suspendeu os contratos e mandou afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, que foi presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na gestão do governador José Serra. A Promotoria quer a anulação da concorrência e a condenação dos responsáveis, depois de calcular um prejuízo de R$ 327 milhões para os cofres estaduais. O governo do Estado alegou que as suspeitas não eram suficientes para anular a licitação e que isso vai atrasar a obraa. Anunciou que vai recorrer da decisão.
Em sua decisão, a juiza Simone Casoretti justificou o pedido de afastamento do presidente do Metrô "em face das suas omissões dolosas" e alegou que com sua permanência ele poderia "destruir provas ou mesmo continuar beneficiando as empresas fraudadoras". Entre elas, estão algumas das maiores construtoras do país: Odebrecht, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Os contratos denunciados envolvem R$ 4 bilhões e 14 empreiteiras. Casoretti considerou "indecente" a alegação do governo de que anular a licitação vai atrasar a inauguração da obra, prevista para 2015. "Há muito tempo o povo paulistano espera por obras de expansão do metrô". Para ela, o atraso na obra "não será tão desastroso quanto a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio". Se a ordem judicial não for cumprida, está prevista multa diária de R$ 100 mil. A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos alega que a decisão de seguir as obras mesmo após as denúncias "foi tomada após amplo processo administrativo no qual não se verificou qualquer fato incontroverso que justificasse o rompimento dos contratos". O trecho suspenso pela Justiça tem 11 quilômetros e fica entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, na zona sul da cidade. Reportagem publicada pela "Folha" em outubro de 2010 revelou que os vencedores da concorrência já eram conhecidos seis meses antes. Perto dos valores envolvidos nas fraudes denunciadas em São Paulo, os malfeitos do ministro Carlos Lupi agora parecem coisa de bufão amador. Aguardam-se as próximas manifestações dos marchadeiros e das marchadeiras dos protestos anticorrupção.

NOTA DO BLOG: ONDE ESTÃO TEUS DEFENDORES, Ó, SACRO-SANTOS TUCANOS? ONDE ESTÁ A MORAL? ESCÂNDALOS E POSSIVELMENTE ASSASSINATOS DE ADVERSÁRIOS POLÍTICOS? MAIS UM INSTANTE E QUERERÃO DAR UM GOLPE NO PAÍS. MAS ESTAREMOS AQUI PARA MORRER PELA CAUSA:


NÃO DESISTIREMOS NUNCA

Um comentário:

  1. O Metrô de SP, a Promotoria e a Justiça. Ou: O buraco é mais embaixo
    Ontem, tão logo saiu a notícia sobre o Metrô de São Paulo, os vagabundos de sempre resolveram sair da toca: “E aí, não vai falar do Metrô?” Ou ainda: “E o Metrô do seu querido Alckmin, hein?” Eles estão satisfeitíssimos porque pretendem usar o caso como contrapeso às muitas acusações de corrupção envolvendo o governo federal. A idéia é tirar Carlos Lupi do noticiário e substituí-lo pelo Metrô. No fundo, é mera má consciência: “Estão vendo? Não somos só nós.” Outros ainda: “Agora quero ver o que você vai dizer”. Uai, então vejam. Antes, uma síntese das informações que estão no Estadão. Segundo a juíza, Avelleda, apesar de alertado pela Promotoria, decidiu assinar os contratos. Para a magistrada, a continuidade das obras só causaria “mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de ‘partilha’ entre empresas de engenharia, que, sem escrúpulos, manobram o certame em seu favor”.
    “Há muito tempo a imprensa não recorre ao expediente de publicar anúncios cifrados de licitação. E a razão é simples. O procedimento pode não ser considerado, como direi?, muito sério. Num processo em que restam três concorrentes, o que impede que se façam três anúncios cifrados? De posse do resultado, bastaria escolher um. Mas vá lá. Digamos que não seja assim. Um repórter pode obter uma dica, apostar num só cavalo, com uma chance de acertar em três. Aposta. Se der certo, torna público o anúncio. Se não der, ninguém fica sabendo. Se a reportagem ainda acerta o valor da mosca, vá lá. Mas não foi o caso.”
    Em suma: a cada licitação, as concorrentes que disputam as obras podem “acertar” sempre. Basta que publiquem um anúncio para cada empresa que participe do certame. Terão sempre uma “prova” em mãos caso queiram melar o jogo. Acho que fui claro, não?
    Quando ao que afirma a secretaria, a resposta me parece absolutamente razoável. Fosse como quer o Ministério Público, uma única empresa poderia ficar com todas as obras, o que seria absolutamente temerário. Se a regra excluía a possibilidade de acumulação de lotes, é improcedente que se tome como valor de referência para o lote B o que foi eventualmente oferecido por aquela que venceu o A.
    Não estou escrevendo nada que não tenha dito, diga-se, quando essa história começou. “Tá vendo, está defendendo o governo de São Paulo…” Estou defendendo o que me parece correto. Se petralha acha que sou do tipo que fica fazendo joguinho nem-nem, deixando-me patrulhar para provar a eles que sou isento, podem botar o burro na sombra. Petralhas não são meu interlocutores privilegiados nem meu juízes. Eu não faço a menor questão de ser aprovado por eles.
    Por tudo o que li a respeito, acho que Ministério Público e Justiça estão errados. Ponto! Se e quando me convencer do contrário, escrevo aqui.
    Ah, sim: ainda que tivesse havido a safadeza mais cabeluda no Metrô, o que não acho que tenha ocorrido, isso não diminuiria as lambanças no governo federal, certo? Petralhas até podem pretender que todos são iguais. Eu continuarei a sustentar que não são.
    POR REINALDO AZEVEDO, POSTEI POQUE FAÇO DESSAS PALAVRAS AS MINHAS.(COM EXEÇÃO DA PALAVRA PETRALHA EU PEFIRO PETISTAS)

    COLABORAÇÃO DE RAIMUNDO ANDRADE
    CAMPINAS S.P

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