sábado, 26 de novembro de 2011

SAÚDE


Governo brasileiro estuda adoção de novas vacinas até 2016



O governo estuda a inclusão de novas vacinas no programa nacional de imunização infantil ao longo dos próximos cinco anos. Além da pentavalente, que reúne cinco vacinas já oferecidas em uma só, e de uma outra modalidade de imunização contra a pólio (a ser combinada com a forma em gotinhas), o Ministério da Saúde avalia vacinas contra hepatite A, catapora e HPV. Estudos de custo-efetividade para as três últimas serão finalizados no próximo mês, o que vai permitir ao governo montar um novo "quebra-cabeças", nas palavras de Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta. Os estudos avaliam preço e impacto na saúde pública. Outra vacina considerada --assim que se tornar disponível-- é contra a dengue. As mudanças podem começar no ano que vem. A ideia é, primeiro, liberar espaço de armazenamento e reduzir o número de picadas, com a troca de cinco vacinas individuais pela pentavalente. A redução de doses em geladeiras e de vezes em que a criança é picada pela agulha vai permitir, segundo Barbosa, que outras vacinas sejam encaixadas "na fila". Catapora e hepatite já são oferecidas pontualmente na rede pública de saúde, para grupos específicos e em casos de surto. Segundo o secretário, estudos têm sido favoráveis à adoção das duas vacinas, mas o caso não é tão simples na imunização do HPV. Análise feita pelo governo em 2006, quando cada dose da vacina custava US$ 150, foi desfavorável à sua adoção. Em 2012, será possível comprá-la na versão quadrivalente (que inclui várias versões do vírus) por US$ 14,25, mais taxas, pelo Fundo Rotatório da Opas (braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas). "O assunto foi discutido com o governo brasileiro há seis meses", disse o assessor do fundo Daniel Rodriguez, durante o Congresso Brasileiro de Epidemiologia, neste mês, em São Paulo. Pode haver transferência de tecnologia para a produção da vacina no país.

IMPACTO NA SAÚDE

A questão não depende só de preço, afirma Barbosa. A vacina de HPV é uma forma de prevenir o câncer do colo do útero. Para o secretário, se a vacinação tornasse os exames de papanicolaou dispensáveis, valeria a pena. "Mas isso não foi provado. Incluir uma vacina que não elimina outras ações de prevenção só aumenta o custo." Para João Sanches, diretor de acesso ao mercado da MSD, empresa que vende a vacina, o papanicolaou deveria ser aliado à imunização. "Mesmo em países onde o exame preventivo atinge índices elevados de mulheres, o que não é o caso do Brasil, o papanicolau não mudou o curso da ocorrência do câncer do colo do útero", disse. Para Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, o ideal seria ter todas as vacinas, "mas isso não existe no mundo". Diante dos limites orçamentários, diz, são necessárias estratégias para garantir o abastecimento das já oferecidas.

4 comentários:

  1. JETRO EU VÍ NA TV CERTO DIA QUE OS IDOSOS E PESSOAS COM DOENÇA CRÔNICA INCAPAZ DE IR A UM HOSPITAL A DILMA DISSE QUE ESSAS PESSOAS RECEBERÃO A VISITA MÉDICA EM CASA...VOÇÊ PODE ESCREVER SOBRE ESTE "PROGRAMA DE SAÚDE" PARA NÓS LEITORES DO SEU BLOG?
    RAIMUNDO ANDRADE
    CAMPINAS SP

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  2. COM A MINHA CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO E BOA DICÇÃO, ALÉM DE PRIMAR PELA RETÓRICA DIFERENCIADA, PODERIA INVENTAR COISAS. MAS EU GOSTO DA VERDADE NUA E CRUA. OPORTUNAMENTE, POSTAREI QUANDO TIVER INFORMAÇÕES A ESSE RESPEITO. MAS QUANDO DILMA DIZ QUE FAZ, ELA FAZ. ELA É DIFERENTE DO 2º LUGAR ETERNO SERRA, QUE DISSE EM CARTÓRIO NÃO RENUNCIAR A PREFEITURA DE SP. SER HOMEM DE VERDADE É OUTRA COISA. TER PALAVRA DE HONRA É OUTRA COISA. AGIR SIM, SIM OU NÃO, NÃO E OUTRA COISA. TER OPOSIÇÃO COM MORAL PARA CRITICAR É OUTRA COISA.................................... RARA.

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  3. MAS VOÇÊ TEM OBRIGAÇÃO DE SABER, ELA FALOU NO SEU ÚLTIMO PRONUCIAMENTO EM REDE NACIONAL?

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  4. POIS É. EU ESTAVA ESTUDANDO NESSE DIA E NÃO ASSISTI. MAS MESMO SEM SABER, TORÇO PARA QUE DÊ CERTO COMO SEMPRE TEM DADO.

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